Quem não se move, não sente as correntes que o prendem. (Rosa Luxemburgo).

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ausente

Doía,
Meus ossos da caixa toráxica,
Amargava
Minha garganta,
Um grito,
Eu queria dar um grito
Apenas para passar a dor
E para encontrar o caminho
O caminho de mim mesma
Do meu sabor
Do meu cheiro
E dos meus sonhos.
Neste momento,
Como não sei desse caminho,
Eu queria ser apenas uma vaga idéia
Não palpável
Não exequível
Inexistente... Ausente...
Eu queria ser apenas ausente.