Quem não se move, não sente as correntes que o prendem. (Rosa Luxemburgo).

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Entre a morte do cinegrafista e a história de Cabo Anselmo

Cabe nesse momento, uma reflexão histórica. Posso estar errada, eu sei, mas a história não me deixa nenhuma certeza sobre o que está aocntecendo nesse momento no Brasil da Copa, das Eleições e de uma recente democracia atolada pelos entulhos da Ditadura Militar Brasileira que completa 50 anos esse ano. Eita 2014, ano que muitos caminhos...
De verdade, a pergunta que não quer calar é a seguinte: quem é essa pessoa que estourou o rojão? Quem tem a certeza que isso não é uma bem boa justificativa para fecharem o regime político em ano de copa e eleição? Aliás tem se relacionado muito pouco COPA-ELEIÇÃO-MANIFESTAÇÂO...
A história já nos mostrou que INFILTRADOS das forças repressivas nas manifestações e grupos de oposição aos governos são ações das mais básicas. Quem não se lembra ou já se esqueceu do CABO ANSELMO? Denunciou mais de 200 resistentes contra Ditadura  inclusive SUA PRÓPRIA MULHER, Soledad, grávida de 7 meses que não aguentou as torturas morrendo ela e seu filho em Janeiro de 1973. Agitação, infiltração, bandistismo para colocar na conta dos movimentos sociais que lutam legitimamente para ver seu país ser verdadeiramente grande, para ver seus direitos básicos sendo colocados em prática e questionando governos e partidos. Mesmas práticas, velhos jargões, uma barbaridade sem fim, uma falta de compreensão política dos setores sociais e essa mídia provincianesca e elitista que cumpre perfeitamente o mesmo papel de março de 1964.... Sinto muitíssmo pela morte do cinegrafista que morre com o sangue do seu trabalho. A Ele TODAS AS NOSSAS HONRAS! MAs a pergunta que fica é: QUEM MATOU O CINEGRAFISTA???
MAs a segunda pergunta também não quer calar: quem teria plantado esse homem nas manifestações????
E uma terceira questão: Não deveriam os movimentos sociais juntar-se e dar uma resposta a este Estado de Violência e Barbárie?
Para mais reflexões, vejam a matéria do Estadão. Manifestações, violência, convencimento da sociedade, fechamento do regime. Brother??? Já vi isso outro dia, aqui mesmo no Brasil....
http://blogs.estadao.com.br/marcelo-moraes/depois-da-morte-de-cinegrafista-senado-pode-votar-urgencia-de-projeto-que-tipifica-terrorismo/